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Resultado da OBMEP 2017: veja como ficou a distribuição das medalhas

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resultado da obmep 2017

Resultado da OBMEP 2017 | 

Confira infográfico interativo com os destaques entre os premiados e o resultado da OBMEP 2017

O Brasil conheceu os vencedores da edição 2017 da Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (OBMEP). A lista dos premiados foi publicada pelo Instituto de Matemática Pura e Aplicada (IMPA). No total, foram distribuídas 7.491 medalhas para estudantes do ensino fundamental e médio de escolas públicas e privadas brasileiras.

Para contribuir na visualização dos resultados da OBMEP 2017, o jornalista Cristiano Alvarenga elaborou um infográfico dinâmico para facilitar a visualização dos resultados.

Como a publicação é interativa, é possível fazer comparativos regionais, por  cidade ou por escola. Neste contexto, há possibilidade de comparar o desempenho de duas ou mais escolas. O mesmo para a pesquisa por município, Estado ou região. Veja os filtros disponíveis no infográfico interativo: 

  • Tipo de escola (pública ou privada)
  • Região;
  • Estado;
  • Cidade;
  • Escola.

Confira também: a relação completa dos alunos premiados da OBMEP 2017

Veja os dados gerais da OBMEP 2017:





Resultado da OBMEP 2017: destaques

Entre os diversos premiados da OBMEP 2017 é possível identificar alguns destaques. Se considerarmos o mesmo critério de classificação da Olimpíada tradicional, a esportiva, Minas Gerais seria o líder. Vale lembrar que o primeiro critério é o número de medalhas de ouro. A quantidade de medalhas de prata e bronze, respectivamente, são utilizadas como critério de desempate.

Importante ressaltar que a OBMEP 2017 premiou estudantes em três níveis:

    • Nível 1: alunos do 6º e 7º anos do Ensino Fundamental
    • Nível 2: alunos do 8º e 9º anos do Ensino Fundamental
    • Nível 3: alunos do Ensino Médio (qualquer ano)

Premiados da OBMEP 2017: Destaques regionais

Na avaliação regional, o Sudeste é destaque com 304 medalhas douradas e 3.833 no total. A região Sul tem a segunda colocação com 121 medalhas de ouro e 1.195 no total. A região Nordeste aparece em terceiro, com 92 medalhas de ouro e 1.331 no total.

Resultado obmep 2017

Resultado da OBMEP 2017 por região

Os mineiros conquistaram 129 medalhas de ouro, considerando os três níveis de competição da OBMEP. Os estudantes das escolas de São Paulo obtiveram 116 medalhas de ouro e ficaram em segundo lugar. Completa o pódio o Rio de Janeiro, com 42 medalhas douradas.

Premiados OBMEP 2017 por Estado

Premiados OBMEP 2017 por Estado

 

Já entre as cidades o destaque é o Rio de Janeiro, com 31 medalhas de Ouro. Brasília e Belo Horizonte, respectivamente, fecham a lista dos três municípios com mais medalhas douradas.

premiados obmep 2017 por cidade

Premiados OBMEP 2017 por cidade

Entre as escolas, as primeiras colocações ficaram com os colégios militares. O Colégio Militar de Brasília lidera com 14 medalhas douradas, seguido do Colégio Militar do Rio de Janeiro e Colégio Militar de Porto Alegre, com 11 ouros cada. 

premiados obmep 2017 por escola

Premiados OBMEP 2017 por escola

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Qual o voto do seu vizinho? Veja resultado do primeiro turno da eleição presidencial por bairro

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Você sabe como foram distribuídos os votos das eleições presidenciais em Uberlândia? Confira infográfico com a distribuição de votos por bairro na maior cidade do interior de Minas Gerais.

 

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Dados sobre a Raça / Etnia dos Servidores Públicos em Pauta

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Confira dados sobre os servidores públicos federais por instituição. A visualização foi criada a partir de pedido de informações via plataforma FALA.BR

 

Os dados são baseados nas informações contidas no Sistema Integrado de Administração de Recursos Humanos (SIAPE) e foram tabulados pela Escola Nacional de Administração Pública (ENAP).

 

 

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Cor, Raça e Remuneração no mundo do trabalho: realidade brasileira pelo olhar da RAIS

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Há distinção de remuneração salarial dos trabalhadores por conta da cor da pele? Os cargos com exigência de formação superior explicitam alguma diferenciação? E no mercado de Comunicação Social, informações de raça e cor influenciam no rendimento dos trabalhadores?

Para tentar responder estas questões é preciso “mergulhar” nos dados disponibilizados na Relação Anual de Informações Sociais (RAIS) que, por sua abrangência, é conhecido como o Censo do Mercado de Trabalho Brasileiro.

Entendendo a RAIS (e o CAGED)

É por meio da RAIS que o governo brasileiro obtém informações que visam auxiliar a gestão do setor do trabalho, realizar pagamento de abonos e calcular possíveis benefícios sociais.

Os dados disponibilizados na RAIS são fornecidos pelos empregadores a partir de cadastros individualizados dos trabalhadores. 

Informações relacionadas à ocupação, remuneração, faixa etária, localidade e formação são disponibilizadas publicamente, com periodicidade anual. 

Aliás, a periodicidade é um dos itens que diferenciam a RAIS de outro importante indicador do mercado de trabalho, o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED).

O CAGED é contabilizado diariamente e seus dados publicados mensalmente. Todas as contratações e demissões devem ser registradas pelos empregadores e servem de parâmetro para avaliação da economia brasileira.

Diferentemente da RAIS, quando todos os trabalhadores são incluídos, no CAGED os dados são restritos aos trabalhadores contratados sob o regime da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT).

Cor/Raça e a remuneração dos trabalhadores brasileiros

Agora que entendemos um pouco sobre a RAIS, é preciso relacionar as informações disponibilizadas com as questões levantadas no início do texto.

Na pesquisa da RAIS os dados sobre etnia são apresentados no item “Cor/Raça”, com as seguintes opções de preenchimento:

  • Indígena – para a pessoa que se enquadrar como indígena ou índia.
  • Branca – para a pessoa que se enquadrar como branca.
  • Preta/negra – para a pessoa que se enquadrar como preta.
  • Amarela – para a pessoa que se enquadrar como de raça amarela (de origem japonesa, chinesa, coreana, etc.).
  • Parda – para a pessoa que se enquadrar como parda ou se declarar como mulata, cabocla, cafuza, mameluca ou mestiça de preto com pessoa de outra cor ou raça.
  • Não informado.

Considerando as cinco opções de cadastro (o que não inclui os não identificados), a média salarial dos trabalhadores que atuam no Brasil (incluindo os estrangeiros que laboram no país) é de R$ 2.566,45. No entanto, quando é realizada a distinção por Cor/Raça percebe-se que indígenas, pardos e pretos têm remuneração média inferior. Amarelos e brancos têm os maiores rendimentos médios.

Para cargos vinculados à direção a situação se mantém, inclusive com a ampliação das diferenças no quesito remuneração por Cor/Raça. Amarelos e Brancos recebem os maiores salários, e os brancos ocupam a maioria absoluta das vagas (79,69%). As pessoas pretas recebem, em média, o menor salário, e tem uma representação de apenas 1,95% dos cargos.

 

Já a remuneração para áreas específicas do setor de Comunicação que exigem formação superior, as pessoas brancas ocupam a maioria das vagas e média de remuneração acima de pessoas pardas e negras. Embora haja outras ocupações vinculadas à Comunicação cadastradas na RAIS, optei por apresentar quatro carreiras (Jornalista, Agente Publicitário, Relações Públicas e Repórter de Rádio e TV) para exemplificar como está o quadro de remuneração em relação à cor/raça dos trabalhadores.

[URIS id=2300]

Para finalizar, apresento um infográfico dinâmico que possibilita fazer outras pesquisas relacionadas à remuneração vinculadas à cor/raça. É possível verificar os dados de uma ocupação específica ou ainda acessar os dados gerais de remuneração de um município. É possível ir além, fazer comparativos por gênero, tipo de vínculo (CLT, Estatutário ou Temporário) ou natureza jurídica do empregador (poder execultivo, legislativo ou judiciário, por exemplo).

 

 

Vale resssaltar que a análise dos dados de cor/raça dos trabalhadores vinculados ao regime estatutário, notadamente no serviço público federal, estão prejudicados pela ausência de informação prestada pelos empregadores. É alto o índice de dados de etnia não informados, fato que esperamos não ocorrer na próxima publicação da RAIS (ano base 2020) que será divulgada em novembro de 2021.

Quer contribuir com a pesquisa? Ficou com alguma dúvida sobre a utilização do infográfico dinâmico? Encaminhe mensagem para [email protected] .

P.S: Os dados disponibilizados neste artigo são referentes à RAIS – Ano Base 2019 (divulgada em outubro de 2020).

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