Pesquisa
Gráficos interativos apresentam resultados da avaliação de cursos e universidades

Confira o resultado da avaliação de cursos e universidades realizada pelo MEC
O Ministério da Educação (MEC) divulgou nesta semana os resultados do Índice Geral de Cursos (IGC) e do Conceito Preliminar de Cursos (CPC). Os indicadores representam um retrato da qualidade dos cursos e das instituições de ensino superior.
Mas como mensurar os resultados de determinada instituição ou curso?
O primeiro caminho é avaliar o resultado do CPC e IGC. Vale ressaltar que a avaliação da instituição está diretamente relacionada aos resultados dos cursos. As notas atribuídas variam de 1 a 5.
Confira o gráfico com o resultado das instituições, o IGC. Há possibilidade de fazer a consulta por Estado e também no ano de avaliação.
Avaliação das universidades – Índice Geral de Cursos
Veja também as notas de corte de todos os cursos no Sisu.
Mas há outros critérios que devem ser considerados para contextualizar o resultado, tais quais:
- Comparação com os resultados das avaliações anteriores.
- Classificação em nível nacional.
- Classificação em nível regional.
No gráfico interativo abaixo é possível analisar o desempenho por curso, com a possibilidade de fazer o comparativo por região, estado ou cidade. Há ainda a possibilidade de verificar os resultados específicos dos cursos por instituição.
Quadro comparativo do Conceito Preliminar de Cursos
Mas será que os dados apresentados na Avaliação dos cursos são satisfatórios? Olhar no retrovisor é uma boa alternativa para fazer esta análise. Assim, apresento um quadro comparativo entre os dados de 2013 e 2016.
Avaliação dos cursos superiores ► 2013 / 2016
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Qual o voto do seu vizinho? Veja resultado do primeiro turno da eleição presidencial por bairro
Você sabe como foram distribuídos os votos das eleições presidenciais em Uberlândia? Confira infográfico com a distribuição de votos por bairro na maior cidade do interior de Minas Gerais.
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Dados sobre a Raça / Etnia dos Servidores Públicos em Pauta
Confira dados sobre os servidores públicos federais por instituição. A visualização foi criada a partir de pedido de informações via plataforma FALA.BR
Os dados são baseados nas informações contidas no Sistema Integrado de Administração de Recursos Humanos (SIAPE) e foram tabulados pela Escola Nacional de Administração Pública (ENAP).
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Cor, Raça e Remuneração no mundo do trabalho: realidade brasileira pelo olhar da RAIS

Há distinção de remuneração salarial dos trabalhadores por conta da cor da pele? Os cargos com exigência de formação superior explicitam alguma diferenciação? E no mercado de Comunicação Social, informações de raça e cor influenciam no rendimento dos trabalhadores?
Para tentar responder estas questões é preciso “mergulhar” nos dados disponibilizados na Relação Anual de Informações Sociais (RAIS) que, por sua abrangência, é conhecido como o Censo do Mercado de Trabalho Brasileiro.
Entendendo a RAIS (e o CAGED)
É por meio da RAIS que o governo brasileiro obtém informações que visam auxiliar a gestão do setor do trabalho, realizar pagamento de abonos e calcular possíveis benefícios sociais.
Os dados disponibilizados na RAIS são fornecidos pelos empregadores a partir de cadastros individualizados dos trabalhadores.
Informações relacionadas à ocupação, remuneração, faixa etária, localidade e formação são disponibilizadas publicamente, com periodicidade anual.
Aliás, a periodicidade é um dos itens que diferenciam a RAIS de outro importante indicador do mercado de trabalho, o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED).
O CAGED é contabilizado diariamente e seus dados publicados mensalmente. Todas as contratações e demissões devem ser registradas pelos empregadores e servem de parâmetro para avaliação da economia brasileira.
Diferentemente da RAIS, quando todos os trabalhadores são incluídos, no CAGED os dados são restritos aos trabalhadores contratados sob o regime da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT).
Cor/Raça e a remuneração dos trabalhadores brasileiros
Agora que entendemos um pouco sobre a RAIS, é preciso relacionar as informações disponibilizadas com as questões levantadas no início do texto.
Na pesquisa da RAIS os dados sobre etnia são apresentados no item “Cor/Raça”, com as seguintes opções de preenchimento:
- Indígena – para a pessoa que se enquadrar como indígena ou índia.
- Branca – para a pessoa que se enquadrar como branca.
- Preta/negra – para a pessoa que se enquadrar como preta.
- Amarela – para a pessoa que se enquadrar como de raça amarela (de origem japonesa, chinesa, coreana, etc.).
- Parda – para a pessoa que se enquadrar como parda ou se declarar como mulata, cabocla, cafuza, mameluca ou mestiça de preto com pessoa de outra cor ou raça.
- Não informado.
Considerando as cinco opções de cadastro (o que não inclui os não identificados), a média salarial dos trabalhadores que atuam no Brasil (incluindo os estrangeiros que laboram no país) é de R$ 2.566,45. No entanto, quando é realizada a distinção por Cor/Raça percebe-se que indígenas, pardos e pretos têm remuneração média inferior. Amarelos e brancos têm os maiores rendimentos médios.
Para cargos vinculados à direção a situação se mantém, inclusive com a ampliação das diferenças no quesito remuneração por Cor/Raça. Amarelos e Brancos recebem os maiores salários, e os brancos ocupam a maioria absoluta das vagas (79,69%). As pessoas pretas recebem, em média, o menor salário, e tem uma representação de apenas 1,95% dos cargos.
Já a remuneração para áreas específicas do setor de Comunicação que exigem formação superior, as pessoas brancas ocupam a maioria das vagas e média de remuneração acima de pessoas pardas e negras. Embora haja outras ocupações vinculadas à Comunicação cadastradas na RAIS, optei por apresentar quatro carreiras (Jornalista, Agente Publicitário, Relações Públicas e Repórter de Rádio e TV) para exemplificar como está o quadro de remuneração em relação à cor/raça dos trabalhadores.
[URIS id=2300]
Para finalizar, apresento um infográfico dinâmico que possibilita fazer outras pesquisas relacionadas à remuneração vinculadas à cor/raça. É possível verificar os dados de uma ocupação específica ou ainda acessar os dados gerais de remuneração de um município. É possível ir além, fazer comparativos por gênero, tipo de vínculo (CLT, Estatutário ou Temporário) ou natureza jurídica do empregador (poder execultivo, legislativo ou judiciário, por exemplo).
Vale resssaltar que a análise dos dados de cor/raça dos trabalhadores vinculados ao regime estatutário, notadamente no serviço público federal, estão prejudicados pela ausência de informação prestada pelos empregadores. É alto o índice de dados de etnia não informados, fato que esperamos não ocorrer na próxima publicação da RAIS (ano base 2020) que será divulgada em novembro de 2021.
Quer contribuir com a pesquisa? Ficou com alguma dúvida sobre a utilização do infográfico dinâmico? Encaminhe mensagem para [email protected] .
P.S: Os dados disponibilizados neste artigo são referentes à RAIS – Ano Base 2019 (divulgada em outubro de 2020).
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